Queria ser sereia.
Ter uma cauda de peixe,
Sentir-me parte da Natureza,
Poder nadar até ao Infinito,
No mar, meu céu, voar sem asas.
Sempre envolta em água,
Vestida de água,
Feita de água,
Bebendo água,
Respirando água,
Chorando água,
Sangrando água...
E cantar, sempre melodiosa
Baladas,
Canções de Amor,
Odes à minha mãe Água,
À minha avó Natureza...
Atrair o meu amor, salvando-o
De se afogar no mundo do Homem.
E em comunhão
(Com ele e a Natureza)
Ser Feliz
Inês Santos Ferreira
Ó tu que eu amo
A tua alma é de que cor?
Azul da cor do oceano?
Vermelha como o amor?
Verde de esperança, será ela?
Apenas sei que é bela.
Enfim, não sei, talvez âmbar como teus olhos
Não dizem que da alma eles são espelhos?
Os meus olhos lacrimosos estão vítreos,
Os meus caracóis de bronze murcharam,
Os lábios pintados perderam a cor,
A minha face de porcelana mancharam,
Rasgaram-me as roupas,
Perdeu-se um sapato,
Tenho as meias rotas
E no peito um buraco.
Foi por aí que me arrancaram o coração
Romperam-me as artérias
Chorei sangue e sangrei tinta
Esvaíram-se as veias.
E eu, que era boneca
Sou apenas um destroço esquecido
No sótão, coberto de teias de aranha,
Onde o pó é o único véu que me resta.
Tenho frio
E estou ferida...
Sou falsa quando sorrio...
Tenho a alma moribunda...
Porque perdi o teu calor.
Porque tenho os joelhos sangrentos.
Porque me negaste o teu amor.
Porque sinto que sofro mil tormentos.
Onde guardaste a minha centelha de luz?
Aquela que eu te dei,
Que de dentro de mim arranquei
Numa tentativa desesperada de ser feliz?
Aquela centelha cor de jóia
Pintada de sangue, meu rubi.
A minha única glória
O melhor que já senti.
Onde está essa centelha que era mais que o resto?
Que era tudo o que de positivo tinha?
A que me dava cor ao rosto
Antes de eu ficar vazia?
É que sinto escuridão em ti
E o porquê queria saber
Não ap
Vamos jogar às cartas,
Tu és o Valete de Espadas
E eu, Dama de Copas.
Meu querido Valete
Sei que és muito valente
Lutas desarmado os dias todos
Contra os teus adversários
Parece que estes tem todos os trunfos
Por isso regozija nos teus triunfos,
Mas tu és de Espadas
E eu sou de Copas
Dois naipes diferentes
Não sinto o que sentes
Nem tu sentes o que eu sinto
Não pensas o que penso
Por isso, deves pensar que eu minto
Quando te digo que quero a tua felicidade
(Ainda não foste mas já chegou a saudade
Causada por nossos futuros distintos).
Das Copas vivo eu
É o que diz coração meu
Que reza para que cortes todos os teus oponent
Toco na minha face...
Está húmida?!
O que é isto? Água salgada?
Ah, são lágrimas...
Tem piada...
Não me lembro de dar permissão aos olhos...
Permissão para quê?
Para verter água de uma enfiada.
Mas também não dei aos joelhos
Que me deixaram cair sem mercê.
E daí, também não me lembro de autorizar
O meu coração a sair do meu peito
E ir-se junto de teu enroscar
Foi castigado e ficou desfeito,
E os seus pedaços tenho que apanhar.
Inês Santos Fereira
Morre Sol estúpido!
Como te atreves a brilhar?
Apenas aumentas a minha dor.
PÁRA! Chuva, vem por favor,
Misturar as tuas lágrimas com as minhas,
Dizer que me compreendes
Vem chorar comigo ou por mim.
Porque as minhas lágrimas ainda estão contidas
Porquê? Por causa do meu absurdo orgulho,
É que detesto que me vejam chorar.
Odeio que testemunhem a minha agonia.
Pois quando o fazem parece que me vêem nua,
Que na alma me tocam onde sou mais frágil,
Onde sou verdadeiramente pura, branca, delicada.
Por isso pára de brilhar Sol, por favor...
Desculpa-me por te ter chamado estúpido
Mas eu estou destroçada
E o testemunho da tua alegri
Se calhar não estou a sofrer mais porque dizem:
"A esperança é a última a morrer"
E a minha foi um nado morto.
Estou avariada, já nem ligo às rimas.
Quero e não quero chorar
Quero ser forte, que me respeites
E quero que o meu coração pare,
que não bata mais forte quando uma porta abre.
Mas dói tanto... DÓI!
DÓI!
Sempre dor!
Sempre angústia!
Sempre lágrimas para derramar!
Sempre dilacerada por dentro! De entranhas revolvidas!
Sem ar para respirar de tão comprimida,
Sempre vontade de GRITAR!
De esbracejar
De rasgar
ESTOU PARTIDA!
Sou uma boneca de porcelana de peito rachado!
Retiraram-me o preenchimento.
E quando sangrei
O
Current Residence: home XD Favourite genre of music: rock; hard rock and metal Favourite photographer: my Science teacher Favourite style of art: not really sure Operating System: Windows XP Wallpaper of choice: one of my own, a gothic one or a Kuroshitsuji one Favourite cartoon character: too many
Time goes so fast! Between the classes and the exams, and the awfull 4.5 hours I spend eveytime I want to go home from the "City" where I live I have almost no time at all! I am so sorry I couldn't submit something in such a long time. Hopefully I'll do better this Spring, at least the warm weather will gretly improve my mood.
I realised that lately I've been flooding you with my new poems... The thing is, it's really easier to write them than drawing or making a digital piece right now, blame it on my Physics, Biology and Maths tests and exams...